Pacificação na Penha libera até 70 vagas por mês no Hospital Getúlio Vargas
terça-feira, 3 de julho de 2012O entra e sai de ambulâncias transportando baleados, vítimas da guerra urbana do Rio de Janeiro, não é mais uma cena comum na rotina do Hospital Getúlio Vargas, na Penha.
Referência durante anos no atendimento a vítimas de tiros na capital, a unidade perdeu o ‘status’ de hospital de guerra há um ano e meio, desde que os complexos do Alemão e da Penha foram pacificados pelas forças de segurança.
De 2007 até 2011, a redução foi de mais da metade dos casos. De janeiro a maio deste ano, 149 baleados de diversas regiões foram atendidos na unidade. Segundo a direção do hospital, a mudança resultou em melhor atendimento para outros pacientes.
No auge dos confrontos entre policiais e traficantes no Complexo do Alemão, em 2007, 767 vítimas de arma de fogo foram atendidas na unidade, uma média de 63 pessoas por mês. Somente em junho daquele ano, no mais violento conflito, 19 pessoas morreram e sete ficaram feridas, entre elas, um policial.
Em 2011, um ano depois da pacificação na região, o hospital registrou 366 atendimentos, média de 30 atendimentos mensais. O levantamento foi feito pela Secretaria Estadual de Saúde, com base nos dados do hospital.
Para o diretor do hospital, Carlos Henrique Ribeiro, a paz nas comunidades se reflete no setor de emergência. “Isso se reflete no hospital de vária formas. Primeiro, porque libera o centro cirúrgico e leitos, por exemplo, para 60 ou 70 pacientes por mês com outros tipos de necessidade, já que não há tantos baleados como prioridade.
Fonte: O Dia
Mais notícias sobre Penha RJ:
- Complexo da Penha ganha duas UPPs nesta quarta
- Pague mais barato para ir ao cinema na Penha
- Penha: Após morte de criminoso, comércio e escolas do Alemão são fechados
- Dança de salão é a atração das quintas-feiras na Arena Carioca Dicró
- Exposição sobre o bairro da Penha está aberta ao público na Arena Carioca Dicró